ESPORTE


Salvador é escolhida para sediar o Pan-Americano de Dragon Boat

Essa é a primeira vez que a competição acontecerá na América do Sul

Foto: Reprodução Arquivo Pessoal

 

Pela primeira vez em sua história, a América do Sul será palco do Pan-Americano de Tripulações de Clubes de Dragon Boat. A cidade escolhida para sediar a competição inédita foi Salvador, que receberá, no primeiro semestre de 2027, na Praia da Penha, no bairro da Ribeira, Cidade Baixa.

A eleição que aprovou o Brasil foi feita no sábado (05), durante o encerramento da edição 2025 do Pan-Americano, realizado no Canadá. Por unanimidade, os dirigentes da Federação Pan-Americana de Barcos-Dragão (PADBF) confirmaram o nome do país, cabendo ao presidente da PADBF, Franco Siu Chong, oficializar a Confederação Brasileira de Dragon Boat (CDBC) como a responsável de organizar a sétima edição do torneio continental.

Com expectativa de reunir mais de dois mil atletas estrangeiros, além de competidores brasileiros, o evento contará com o apoio do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), e da Secretaria de Turismo.

O dragon boat é um esporte náutico praticado em embarcações de 12,50 metros de comprimento, com capacidade para até 20 emadores, além de um timoneiro e um ritmista, totalizando 22 atletas por equipe. A remada é feita de forma coletiva e sincronizada, com toda a equipe atuando de maneira unificada.

A candidatura da Bahia foi defendida por Diogo Rios, chefe de Gabinete da Sudesb, e por Wilton Brandão, diretor de Fomento ao Esporte da autarquia, que representaram o estado no Canadá. “Fizemos uma defesa consistente para trazer o Pan-Americano para a Bahia. Apresentamos vídeos que mostram o potencial do estado na prática do dragon boat – somente com apoio da Sudesb, já são mais de 500 praticantes em Camamu, São Félix, Paulo Afonso e Salvador – além do atrativo turístico da capital baiana. A estratégia deu certo, e conseguimos essa conquista histórica para o Brasil”, comemorou Diogo Rios.

Um dos responsáveis por trazer o dragon boat para a Bahia, o italiano Cesare Decarli, que implantou a prática há 13 anos em Paulo Afonso, também celebrou a decisão. “A modalidade ainda está em desenvolvimento na América do Sul, e havia um forte desejo das federações internacionais de consolidar esse movimento por aqui. A candidatura das Bahamas foi retirada após a defesa feita pelos dirigentes de esporte da Bahia, fortalecendo ainda mais a escolha do Brasil”, explicou Cesare.