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Apple é processada por acionistas por suposta fraude sobre avanços em IA

Empresa é acusada de inflar expectativas sobre a Siri e prejudicar valor de mercado

Foto: Reprodução/Freepik

 

A Apple foi alvo de uma ação coletiva movida por acionistas nesta sexta-feira (20), nos Estados Unidos. A empresa é acusada de minimizar o tempo necessário para integrar inteligência artificial avançada à assistente de voz Siri, o que teria impactado negativamente as vendas do iPhone e o preço de suas ações.

A queixa, registrada no tribunal federal de São Francisco, abrange investidores que alegam perdas de até centenas de bilhões de dólares em um período de um ano, encerrado em 9 de junho de 2025. Entre os réus estão o CEO Tim Cook, o diretor financeiro Kevan Parekh e o ex-CFO Luca Maestri.

Segundo os acionistas, a Apple teria criado expectativas irreais durante a Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC) de 2024, ao anunciar que a inteligência artificial seria um grande diferencial nos novos iPhones. Eles alegam que, na época, a empresa sequer tinha um protótipo funcional da Siri com os novos recursos de IA.

A insatisfação aumentou em março deste ano, quando a Apple adiou algumas atualizações da Siri para 2026. A decepção se agravou na WWDC de junho, quando as melhorias em IA foram consideradas modestas pelos analistas. Até o momento, a Apple não comentou o caso.