BAHIA


‘Operação Em Chamas’ é finalizada com 2,5 milhões de fogos de artifício apreendidos na Bahia

Esse é o maior volume de apreensões desde a primeira edição em 2015

Foto: Divulgação/Ascom -PCBA

 

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC), realizou nesta quarta-feira (18), a quarta fase da Operação Em Chamas 2025, que alcançou um balanço histórico de 2,5 milhões de unidades de fogos de artifício apreendidas em toda a Bahia. Este é o maior volume registrado desde a criação da operação em 2015.

No quarto e último dia da operação, foram recolhidas cerca de 40 mil unidades de fogos ilegais para destruição. As fiscalizações ocorreram em quatro estabelecimentos na Feira de São Joaquim e em oito barracas na feira de fogos da Avenida Paralela, em Salvador.

Durante a abordagem, um dos proprietários tentou se desfazer do material ilegal, mas foi flagrado pelos policiais civis, conduzido e autuado na Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon). Ele responderá a inquérito policial pelo crime de comercializar mercadorias impróprias para consumo. Uma das novidades desta edição foi o uso do App SisFisc/CFPC, desenvolvido pelo Núcleo de Inteligência (NI) da CFPC.

A ferramenta proporcionou mais agilidade e precisão no registro dos dados, permitindo o controle em tempo real das fiscalizações, com geolocalização dos locais vistoriados e detalhamento das apreensões por cidade e estabelecimento, ampliando também a transparência das ações.

Nos dias 12, 13, 17 e 18 de junho, foram fiscalizados 58 locais de comércio, 01 de produção clandestina, sendo instaurados quatro inquéritos policiais. A Operação Em Chamas foi realizada na capital baiana, na Região Metropolitana e nas cidades de Alagoinhas, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Sapeaçú, Serrinha e Feira de Santana.

“O resultado dessa operação é fruto de um trabalho estratégico, planejado e integrado. A retirada desse volume expressivo de produtos irregulares do mercado representa a preservação de vidas e a redução significativa dos riscos de acidentes. Seguimos firmes no enfrentamento ao comércio clandestino de produtos controlados, sempre priorizando a segurança e a saúde da população”, destacou o delegado Arthur Gallas, coordenador da CFPC.