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Ministério Público da Argentina rejeita prisão domiciliar para Cristina Kirchner

Ex-presidente foi condenada por corrupção a seis anos de prisão

Foto: Reprodução/Flickr

 

O Ministério Público da Argentina se manifestou contra a possibilidade de prisão domiciliar para a ex-presidente do país, Cristina Kirchner, condenada por corrupção a seis anos de prisão. A solicitação foi feita à Justiça pelos promotores Diego Luciani e Sergio Mola, que afirmaram não ver motivos humanitários evidentes que justifiquem o benefício, segundo fontes judiciais ouvidas nesta terça-feira (17).

A ex-presidente, de 72 anos, tem idade para pleitear o cumprimento da pena em casa, mas a decisão final cabe ao tribunal responsável. A defesa de Kirchner também mencionou questões de segurança, relembrando a tentativa de assassinato sofrida por ela em 2022, quando um homem tentou disparar contra sua cabeça a curta distância, sem sucesso.

Caso os juízes acatem o pedido da acusação, Cristina deverá cumprir a pena em regime fechado, numa prisão comum. Atual presidenta do Partido Justicialista e figura central da oposição argentina, ela anunciou que comparecerá à Justiça nesta quarta-feira (18) para iniciar o cumprimento da sentença.