POLÍTICA


Vereador agredido por sindicalista diz que invasão à Câmara foi ‘golpe muito maior’ em relação ao 8/1

1º vice-presidente da Casa, Maurício Trindade (PP) afirma que "houve apenas uma depredação” nos atos antidemocráticos em Brasília

Foto: Yuri Abreu/MundoBA

O 1º vice-presidente da Câmara de Vereadores de Salvador, Maurício Trindade (PP), afirmou nesta quinta-feira (5) que a recente invasão protagonizada por sindicalistas ao Centro de Cultura da Casa foi um “golpe muito maior” em relação aos ataques do 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Ao MundoBA, Trindade disse que o Legislativo já adotou providências para responsabilizar os autores da ação.

“Foi um fato lamentável, um atentado à democracia. Eu sempre digo que o atentado aqui foi um golpe, porque entraram na sede de um poder municipal tentando impedir que um poder trabalhasse. Então foi uma tentativa de golpe muito maior do que a de Brasília. Em Brasília, houve apenas uma depredação”, declarou o vereador.

O episódio da invasão ao anexo da Câmara ocorreu no dia 22 de maio, em meio a protestos de servidores municipais insatisfeitos com a propostas de reajuste salarial de professores da rede e de outras categorias. Durante o ato, Trindade e o vereador Sidninho (PP) foram agredidos.

A Polícia Militar precisou usar spray de pimenta para conter os invasores.

“Aqui em Salvador teve a depredação, tentativa de que o poder não trabalhasse, teve lesões corporais, teve agressão física, teve [agressão] contra idoso, contra as mulheres, coação, agressão à Polícia Militar. Realmente foi [uma situação] muito mais séria do que o que aconteceu em Brasília”, afirmou o vereador, durante uma agenda ao lado do prefeito Bruno Reis (União Brasil) no Jardim Botânico da capital, no bairro de São Marcos.

“A Câmara está realmente se reunindo para tomar as atitudes, serão tomadas de investigação, apuração dos fatos e com certeza punição contra os idealizadores e autores das ações.”