BAHIA


Secretário da Fazenda rebate críticas e esclarece uso de empréstimos pelo governo da Bahia

Segundo Manoel Vitório, a autorização para contratar empréstimos não significa a entrada imediata de recursos nos cofres públicos

Foto: Divulgação/GOVBA

 

O secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório, afirmou que o governo da Bahia tem sido alvo de desinformação sobre o uso de empréstimos públicos e explicou que a estratégia financeira do Estado está voltada para ampliar investimentos em infraestrutura para ganhar competitividade econômica e melhorar dos serviços públicos. Segundo ele, críticas feitas pela oposição distorcem conceitos básicos ao equiparar operações de crédito ao volume total investido.

De acordo com Vitório, a autorização para contratar empréstimos não significa a entrada imediata de recursos nos cofres públicos. “O valor investido não é exatamente igual ao valor de tomada de empréstimo”, afirmou. Segundo ele, aprovar uma operação de crédito não significa dinheiro imediato em caixa. A aprovação é uma autorização para o governo ir aos bancos, negociar taxa, prazo e condições; só depois a contratação se concretiza, e isso leva tempo.

Segundo dados apresentados por ele, a Bahia investiu cerca de R$ 20,2 bilhões até agora, mas que as operações de crédito somaram R$ 5,4 bilhões; o restante foi sustentado, em grande parte, por recursos próprios. Em 2025, a Bahia superou São Paulo e lidera o ranking de investimentos entre os estados, segundo números divulgados pelo governo com base no Siconfi/Tesouro Nacional.

O secretário também explicou que, no governo Rui Costa, havia pouco espaço para novas operações de crédito, mas, ainda assim, a Bahia investiu muito com recursos próprios; segundo ele, o Estado foi o segundo que mais investiu no país naquele período. À época, sob o governo Bolsonaro, houve queda acentuada nos repasses de recursos federais à Bahia.