POLÍTICA


Kassab reafirma apoio do PSD a Tarcísio em 2026 e cita Ratinho Jr. e Eduardo Leite como alternativas

Presidente do PSD diz que partido já tem “caminho definido” para a eleição presidencial e descarta crise na direita após lançamento da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

 

O presidente nacional do PSD e secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou, nesta quinta-feira (11), que o partido já tem rumo definido para 2026: se Tarcísio de Freitas decidir disputar a Presidência, os sociais-democratas vão apoiá-lo. E, caso o governador paulista fique de fora da corrida, o PSD trabalhará com nomes próprios, Ratinho Júnior (PR) e Eduardo Leite (RS).

Falando de maneira firme antes de participar de um evento sobre educação em Brasília, Kassab tratou de espantar qualquer rumor de divisão na direita após o anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. Para ele, o movimento do senador é “natural” dentro do jogo político. “É natural que no primeiro turno cada partido possa ter seu candidato. Como é natural também que existam alianças de primeiro turno. Não vejo nenhum racha na direita, com o anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro”, afirmou.

Questionado sobre como reagiria o PSD caso Flávio avançasse na disputa, Kassab disse que a legenda não fechará questão, mas admite que, pessoalmente, apoiaria o senador. Ainda assim, reforçou que o PSD não está disponível para aderir a uma candidatura alheia já no início da eleição. 

“Acho que essa é a razão que ele, corretamente, nem nos convidou para a conversa, porque era uma conversa de pessoas que estão próximas de uma eventual candidatura sua. Nós já temos um caminho, que é o Tarcísio, ou o Ratinho, ou o Eduardo Leite. E não é por isso que eu não desejo boa sorte a ele, que seja um bom candidato, e estaremos todos juntos no segundo turno”, disse.

Ao falar sobre o projeto de lei da dosimetria, aprovado após declaração de Flávio sobre o “preço” de sua candidatura, Kassab foi direto: “Começou a campanha”. “Flávio que é o candidato. Pelo que assisti, ele disse que a negociação que ele se envolveria seria se aprovasse a anistia. Então, ele falou, tem que respeitar a posição dele. É uma posição dele”.