ECONOMIA


Ibovespa avança após corte de juros nos EUA e inflação mais leve no Brasil

Alívio do IPCA e decisão do Fed impulsionam ânimo do mercado brasileiro

Reprodução/Freepik

 

O Ibovespa fechou esta quarta-feira (10) em alta de 0,69%, aos 159.074 pontos, embalado pelo corte de juros do Federal Reserve e por um IPCA mais benigno do que o esperado. Mesmo com a expectativa pela decisão do Copom, que só sairia após o fechamento, o clima entre investidores foi de maior otimismo, enquanto o dólar comercial subiu 0,62%, a R$ 5,46.

Nos Estados Unidos, o Fed anunciou seu terceiro corte consecutivo de 0,25 ponto percentual, num movimento já precificado pelo mercado, mas visto como um sinal de confiança na desaceleração da inflação americana. O discurso do presidente Jerome Powell, reforçando o compromisso de levar a inflação a 2%, ajudou a sustentar a alta de Wall Street e contribuiu para o bom humor global.

Aqui no Brasil, o IPCA de novembro veio abaixo das projeções e trouxe certo alívio, mesmo com a persistência da pressão nos serviços subjacentes. A notícia somada ao sinal positivo das relações comerciais entre Brasil e EUA, após conversas consideradas construtivas entre Lula e Trump, adicionou mais combustível ao pregão.

Entre as ações, Vale subiu 1,83% e foi um dos destaques do dia, enquanto Petz avançou 4,32% após a aprovação da fusão com a Cobasi. Já os grandes bancos fecharam mistos, com Santander recuando e os demais registrando leves altas. A expectativa agora se volta para o comunicado do Copom, que deve confirmar a manutenção da Selic em 15% e definir o tom do mercado para a quinta-feira (11).