POLÍTICA


Flávio Bolsonaro diz que Tarcísio reagiu bem à sua pré-candidatura à Presidência: ‘Se mostrou de peito aberto’

Senador afirma que governador é 'o principal cara do time' e demonstra confiança na reeleição dele em São Paulo

Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve uma boa reação ao ser informado de que ele será o pré-candidato do PL à Presidência da República em 2026. Segundo o parlamentar, o governador é “o principal cara do time” e deve conquistar a reeleição no estado.

Flávio comentou o assunto após participar de um culto na igreja evangélica Comunidade das Nações, na manhã deste domingo (7), em Brasília. De acordo com sua assessoria, essa é a igreja frequentada pelo senador.

“O Tarcísio é um cara fora de série. Após a conversa na terça-feira com o meu pai, a primeira pessoa que eu quis conversar foi o Tarcísio. A reação dele foi a reação que eu teria se fosse o contrário, se fosse o Tarcísio indicado pelo presidente Bolsonaro para disputar as eleições”, disse.

Ele reforçou que a recepção do governador foi positiva. “Então, foi muito boa a reação. Um cara que se mostrou de peito aberto. Mais uma conversa muito franca e sincera, como eu tive todas as vezes com ele. Para mim, o Tarcísio é o principal cara do nosso time hoje”.

O senador também declarou que “tem a convicção de que vamos resgatar o Brasil e vencer a eleição, começando por São Paulo, com uma margem maior sobre a esquerda do que tivemos em 2022” e negou divisão entre lideranças da direita, dizendo haver um movimento de união, com figuras “deixando de lado qualquer vaidade”.

Na última sexta-feira (5), Flávio anunciou ter sido escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar a Presidência em 2026. “Com grande senso de responsabilidade, confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me confiar a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, escreveu no X.

O ex-presidente estava em prisão domiciliar desde 4 de agosto e, em 12 de setembro, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão no processo sobre a trama golpista. Com o trânsito em julgado, ele cumpre pena definitiva na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde 22 de novembro, condenado por cinco crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.