ECONOMIA


Fundador do Pix deixa o Brasil para ajudar a criar um ‘Pix internacional’

Carlos Eduardo Brandt assume posto em Washington para impulsionar pagamentos instantâneos internacionais

Foto: Reprodução/Linkedin

O “Fundador do Pix” no Brasil, Carlos Eduardo Brandt, decidiu deixar o Banco Central (BC) depois de 23 anos para ir a Washington, nos Estados Unidos, trabalhar no Fundo Monetário Internacional (FMI).

Brandt liderou a equipe que desenvolveu o Pix, modalidade que revolucionou os pagamentos no Brasil e foi vista como referência por todo o mundo. O trabalho gerou para ele uma nomeação na lista da Bloomberg das 50 pessoas que definiram os rumos dos negócios globais em 2021.

O brasileiro irá atuar na área de pagamentos e infraestruturas de mercados. Ele pretende melhorar o sistema financeiro internacional, simplificando a realização de pagamentos instantâneos entre países.

“Cada país tem sua legislação, mas também existem os padrões internacionais que todos têm que seguir. É um quebra cabeça um pouco mais complexo”, diz Brandt em entrevista à BBC News Brasil.

Uma das iniciativas que Brandt acompanha é o Nexus, do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês). A instituição propõe interligar os sistemas de pagamentos de diversos países e permitir transações entre eles de forma instantânea.