POLÍTICA


Otto defende audiência pública na CCJ para debater projeto antifacção: ‘Estou comprometido’

Para o senador, a tramitação do projeto de lei antifacção no Senado deve ser rápida

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

 

O senador Otto Alencar (PSD) afirmou em vídeo postado em suas redes sociais que o projeto de lei antifacção, aprovado na terça-feira (18) na Câmara dos Deputados, vai passar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, antes de ser apreciado no plenário.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi designado por Otto Alencar para ser o relator da matéria na CCJ. Otto disse ainda  que pretende realizar uma audiência pública para discutir o projeto antes da apresentação do relatório final.

O presidente da CCJ pretende convidar para a audiência representantes do Ministério Público, da Polícia Civil, da Polícia Federal e de outras entidades que enfrentam o crime organizado diariamente.

“Vamos ouvir o Ministério Público, a Polícia Civil, a Polícia Federal e todos que enfrentam o crime organizado diariamente. A partir dessas contribuições, iremos construir o texto final da lei, ou seja, as regras e medidas que realmente vão fortalecer o combate ao crime e proteger as comunidades que mais sofrem”, disse Otto.

“Estou comprometido em levar essa proposta ao plenário da Casa Alta e entregar ao Brasil uma lei eficaz e transformadora, para endurecer, de uma vez por todas, as penalidades contra esse mal que são as facções.”, afirmou o senador.

Para Otto, a tramitação do projeto de lei antifacção no Senado deve ser rápida. Ele defende que é preciso agir com urgência para inibir a ação do crime organizado, que é mais danosa principalmente para quem mora na periferia das grandes cidades.

“Vamos aprovar na CCJ, levar para o plenário do Senado, e oferecer ao país uma lei que seja dura contra o crime, que puna, que acabe com a impunidade de uma vez por todas. O povo brasileiro pode contar com o meu apoio para fazer o melhor texto e apresentar aquilo que é importante para ser levado à sanção do presidente Lula, e com isso inibir essa ação tão nefasta para o país”, disse Alencar.