BAHIA


Werner diz que operações são ‘tônica’ no combate ao crime e lista 360 ações já deflagradas

Secretário de Segurança voltou a defender ofensivas contra lideranças criminosas na Bahia e fora do estado, apreensão de drogas e armas, além do bloqueio de valores

Foto: Lucas Franco/MundoBA

 

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, afirmou nesta terça-feira (18) que operações policiais são a “tônica” de sua gestão no enfrentamento ao crime organizado. Segundo ele, desde quando assumiu a função, em março de 2023, já foram realizadas mais de 360 operações em todo o estado.

Werner deu as declarações durante entrevista coletiva antes da devolução simbólica de 228 veículos recuperados pela Operação Ressonância, voltada ao combate a furtos e roubos de automóveis, fraudes e adulterações. O evento ocorreu no pátio do Detran, no Centro Administrativo da Bahia.

“Essa é a nossa tônica. Tônica de continuar operando, continuar investigando, fortalecendo a sua inteligência. São mais de 360 operações realizadas em todo o estado da Bahia, operações efetivas, operações de segurança, que visam, além do alcance das lideranças aqui no estado e fora do estado, também a apreensão de armas e de drogas, como a gente vem realizando, e também essa parte tão importante, que é justamente o bloqueio de valores”, disse o secretário.

Mais cedo, as forças de segurança da Bahia deflagraram ao menos duas operações simultâneas. Uma delas, batizada de Alta Potência 2, mira integrantes da facção local BDM (Bonde do Maluco), aliada do PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo.

Quatorze ordens judiciais foram cumpridas em cidades baianas e um mandado na cidade de Guarulhos. Um homem apontado como responsável pela movimentação financeira do grupo foi preso na capital paulista.

A outra ofensiva prendeu nove pessoas na segunda fase da Operação USG, realizada nas cidades baianas de Formosa do Rio Preto e em Corrente e Bom Jesus, no Piauí. Todas são suspeitas de envolvimento em um esquema que desviou mais de R$ 12 milhões dos cofres públicos.

Entre os alvos estão médicos, ex-secretários municipais de saúde, agentes políticos e clínicas que mantinham contratos com prefeituras.