POLÍTICA


‘Facções na Bahia são verdadeiros terroristas e precisam ser tratadas assim; Jerônimo quer amor e carinho’, diz ACM Neto

Ex-prefeito afirma que governo envia sinais equivocados sobre segurança pública e cobra ação mais rígida contra o crime organizado

Foto: Reprodução/Instagram @acmnetooficial

 

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) criticou as declarações do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que disse que “não é papel do Estado matar”. Para Neto, o governo tem falhado na condução da segurança pública e enviando à população a mensagem de que o Estado não reage ao avanço das facções. “que faltou o governador Jerônimo Rodrigues também dizer é que não é o papel do Estado cruzar os braços diante do assassinato de cidadãos de bem. Porque aqui na Bahia, quem morre e é vítima do crime organizado é o cidadão de bem. O crime mata e o cidadão morre”, afirmou.

Neto argumentou que o crescimento da violência está ligado à falta de autoridade da gestão estadual. Segundo ele, o crime organizado ocupa territórios porque não enfrenta resistência efetiva. “Infelizmente, nós não temos um governador que exerça a sua autoridade, que faça cumprir a lei e a ordem, que dê segurança ao cidadão. Jerônimo defende que o bandido tem que ser tratado com amor e carinho”, disse.

Ele classificou as facções que atuam no estado como “verdadeiros terroristas” e afirmou que precisam ser tratadas dessa forma pelo poder público. Para o ex-prefeito, discursos que focam apenas em evitar mortes de suspeitos reforçam o sentimento de insegurança. “Quando o governador dá esse exemplo, o crime se acha no direito de ocupar o território, como faz hoje na Bahia.”

Neto também declarou que o Estado deve priorizar a proteção dos moradores. “O papel do Estado é assegurar a preservação da vida do cidadão de bem. E não passar a mão na cabeça de bandido.”, concluiu.