ECONOMIA


Ibovespa fecha estável com tensão EUA-China no radar

Alta de Embraer ajuda a segurar índice em meio à cautela dos investidores

Foto: Reprodução/Freepik

 

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (14) praticamente no zero a zero, refletindo o clima de cautela dos investidores diante do aumento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O índice caiu 0,07%, fechando aos 141.682,99 pontos.

Durante o dia, a bolsa oscilou entre 141.334,32 e 142.588,97 pontos, com volume financeiro de R$ 19,5 bilhões. A instabilidade foi reforçada após o presidente americano, Donald Trump, ameaçar encerrar laços comerciais com Pequim, elevando a tensão no mercado global.

Em Nova York, o S&P 500 recuou 0,16%, com investidores atentos à temporada de balanços de grandes empresas. No Brasil, declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também influenciaram o humor do mercado.

Embraer puxa ganhos

As ações da Embraer (EMBR3) subiram 4,89% após a empresa receber um novo pedido firme de 20 jatos E195-E2 da TrueNoord, avaliado em US$ 1,8 bilhão. A perspectiva de crédito da companhia também foi elevada pela Moody’s Corporation.

Queda em Petrobras e educação

As ações da Petrobras (PETR4) recuaram 0,69%, pressionadas pela baixa do petróleo no exterior. No setor de educação, a Cogna Educação (COGN3) caiu 3,97% após o Ministério da Educação suspender prazos de edital para novos cursos de medicina.

Bancos têm desempenho misto

Entre os bancos, Bradesco (BBDC4) avançou 1,42% após melhora de recomendação do Goldman Sachs, enquanto Santander Brasil (SANB11) caiu 1,05%. Itaú Unibanco (ITUB4) teve leve alta de 0,43%.

Vale e Minerva ficam estáveis

A Vale S.A. (VALE3) terminou o dia estável, acompanhando a queda do minério de ferro na China. Já a Minerva Foods (BEEF3) subiu 2,48% após relatório positivo de analistas do Itaú BBA.