ECONOMIA


Petróleo recua com tensão EUA-China e alerta de excesso de oferta

Relatório pessimista da AIE e novas sanções entre potências pressionam preços da commodity

Foto: Pixabay

 

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (14), com o mercado voltando a sentir o peso das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. Além do conflito comercial, aumentaram as preocupações com o excesso de oferta global.

O petróleo WTI para novembro, negociado na New York Mercantile Exchange, caiu 1,33% (US$ 0,79), fechando a US$ 58,70 o barril. Já o Brent para dezembro, na Intercontinental Exchange, recuou 1,47% (US$ 0,93), a US$ 62,39 o barril.

As duas potências anunciaram novas tarifas sobre embarcações, o que acendeu o alerta sobre a demanda global de petróleo. Ao mesmo tempo, a Agência Internacional de Energia (AIE) elevou a previsão de superávit e apontou aumento de estoques flutuantes e em trânsito.

O relatório mensal da agência foi classificado como “inusitadamente pessimista”, reforçando a tendência de baixa. A expectativa é de que qualquer sinal de retomada do diálogo entre Donald Trump e Xi Jinping possa mudar o cenário.

Enquanto isso, os países da Opep+ seguem ampliando a produção, elevando os temores de um superávit ainda maior e mantendo os preços sob pressão.