ECONOMIA


Ouro bate recorde e passa de US$ 4.100 pela primeira vez

Tensões entre EUA e China e expectativa de cortes de juros impulsionam valorização

Foto: Freepik

 

O preço do ouro atingiu um novo recorde nesta segunda-feira (13), superando a marca de US$ 4.100 a onça pela primeira vez na história. O movimento foi impulsionado pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China e pelas apostas de que o Federal Reserve cortará juros nos próximos meses.

O ouro à vista subiu 2,4%, para US$ 4.114,31, após bater a máxima de US$ 4.116,77. Já o contrato futuro para dezembro avançou 3,3%, chegando a US$ 4.133,90. No acumulado do ano, a valorização chega a 56%.

Analistas da InfoMoney apontam que fatores como incertezas geopolíticas, compras de bancos centrais e juros mais baixos nos EUA têm sustentado a escalada do metal. A expectativa é de cortes na taxa de juros em outubro e dezembro, cenário que costuma favorecer ativos sem rendimento, como o ouro.

Especialistas de bancos como Bank of America e Société Générale projetam que a cotação pode alcançar US$ 5.000 até 2026. A prata também acompanhou a alta, subindo 3,1%, para US$ 51,82, e renovando recordes.