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‘É o fim da era do terror’, diz Donald Trump em Jerusalém

Congressista da esquerda israelense interrompeu fala do presidente e foi retirado de Parlamento

Imagem: Reprodução/YouTube/@ILTV Israel News

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (13) que o fim do conflito em Gaza “não se trata apenas do fim de uma guerra, mas do fim da era do terror e da morte”.

“Gerações no futuro lembrarão deste momento como aquele em que tudo começou a mudar”, afirmou o líder americano em discurso nesta segunda-feira (13) na Knesset, o Parlamento de Israel, onde discursou e foi recebido sob aplausos.

Trump foi interrompido no começo de sua fala por um congressista de esquerda, que protestou contra a sua presença.

O político segurava uma placa que dizia “reconheçam a Palestina” e foi retirado do local pelos seguranças do Parlamento. O republicano voltou a ser aplaudido pelo restante dos presentes. “Isso foi eficiente”, afirmou Trump, ironizando o protesto, antes de seguir com seu discurso.

A visita do americano ocorre no mesmo dia em que 20 reféns vivos dos ataques terroristas do Hamas foram libertados.

O presidente dos EUA elogiou o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, por sua “grande coragem e patriotismo”. “Ele não é a pessoa mais fácil de lidar, mas é isso que o torna grande”, seguiu, ainda falando sobre o premiê. Depois, acrescentou: “Você não está mais em guerra, Bibi [como o premiê também é conhecido]. Você pode ser mais simpático”.

Trump seguirá para Sharm el-Sheikh, no Egito, para presidir uma cúpula para a paz ao lado de líderes mundiais. Em referência ao encontro, ele disse que se reunirá “com as nações mais poderosas”. “Pretendo ser um parceiro nos esforços para reconstruir Gaza”, disse.

O republicano também agradeceu “a todas as nações do mundo árabe e muçulmano que se uniram para pressionar o Hamas”. O presidente também mencionou o Irã e um possível acordo de paz com o país persa. “Sabe o que seria ótimo? Se pudéssemos fazer um acordo de paz com eles,” disse ele. “Vocês ficariam felizes com isso? Não seria bom? Porque eu acho que eles querem. Acho que estão cansados.”

(Com informações do jornal Folha de S. Paulo)