JUSTIÇA


STJ considera ‘argumentos vagos’ para manter prisão de Oruam e revoga preventiva do rapper

Cantor estava preso desde 22 de julho, quando se apresentou à polícia do Rio após ter a prisão decretada por associação ao tráfico de drogas

Foto: Reprodução/Instagram Oruam

 

O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou nesta sexta-feira (26) a revogação da prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 25 anos, conhecido como Oruam.

O artista estava preso desde 22 de julho, quando se apresentou à polícia do Rio de Janeiro após ter a prisão decretada sob acusação de associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho (CV).

A decisão do STJ atendeu a um pedido da defesa, feita pelo advogado Gustavo Mascarenhas. Ao analisar o caso, Paciornik apontou que a justificativa apresentada pela Justiça para manter a prisão “revela-se insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada”.

Segundo o ministro, o juiz de primeira instância utilizou “argumentos vagos” para sustentar risco de reiteração delitiva, mencionando apenas publicações do rapper em redes sociais e a “provável possibilidade de fuga, que teria sido cogitada pelo próprio recorrente”.

Paciornik também destacou que Oruam é réu primário e se apresentou de forma espontânea para cumprir o mandado de prisão.