POLÍTICA


Bruno minimiza silêncio de ACM Neto sobre PEC da Blindagem, anistia e investigação contra aliado

“Ele está preocupado com os problemas da Bahia”, disse prefeito de Salvador

Foto: Lucas Franco/MundoBA

 

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) minimizou nesta quarta-feira (24) o silêncio do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) diante da PEC da Blindagem, do plano de anistia aos condenados por atos golpistas e sobre a investigação da Polícia Federal que liga o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, a um suposto esquema de lavagem de dinheiro para o PCC. Rueda nega as acusações.

“ACM Neto não é deputado, não é parlamentar. ACM Neto é pré-candidato a governador da Bahia. Ele está preocupado com os problemas da Bahia. Quer solução, inclusive cobrando os compromissos de campanha que não foram cumpridos por parte do governador [Jerônimo Rodrigues]”, disse Bruno Reis em entrevista a jornalistas durante uma agenda no bairro de Cosme de Farias.

Segundo a PF, Antônio Rueda seria dono oculto de jatos executivos operados por uma empresa de táxi aéreo usada por Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”,  apontados pela Operação Carbono Oculto como líderes do esquema que atendia ao PCC. Ambos estão foragidos da Justiça.

Na última quinta (18), Bruno Reis disse que tanto Rueda quanto o presidente do PP, Ciro Nogueira, sofrem “perseguição de adversários”. De acordo com uma reportagem do site ICL Notícias, uma fonte anônima relatou que o senador recebeu em seu gabinete dinheiro vivo enviado por “Beto Louco” e “Primo”.

Ciro Nogueira também negou ter “qualquer ligação com qualquer facção criminosa”.

Sem provas, Bruno Reis sugeriu que as recentes ações da PF contra membros da cúpula da federação União Progressistas ocorreram após a decisão de saída de seus integrantes do governo Lula (PT).