POLÍTICA


Eduardo Bolsonaro reage à denúncia da PGR e classifica como ‘fajuta’

Segundo o deputado, que atualmente vive nos Estados Unidos, ele não se intimidará com o processo

Foto: Reprodução/Redes sociais

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) reagiu nesta segunda-feira (22) à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) no Supremo Tribunal Federal (STF), que o aponta, junto com o jornalista Paulo Figueiredo, como responsável por tentar coagir autoridades durante investigações.

Em publicação na rede X, Eduardo afirmou que suas ações estão respaldadas pela Constituição dos Estados Unidos. “Vivemos nos Estados Unidos, sob a jurisdição, portanto, da Constituição americana, que na sua Primeira Emenda garante o direito de ‘to petition the Government for a redress of grievances’. E é exatamente isso que estamos fazendo — e continuaremos a fazer”, escreveu.

O parlamentar classificou a denúncia como “fajuta” e disse que o momento de sua divulgação evidencia perseguição. “O momento da publicação, logo após novas sanções dos EUA, evidencia a perseguição política em curso. Mas é uma perda de tempo: não nos intimidaremos”, declarou.

Eduardo Bolsonaro também argumentou que a denúncia configura repressão transnacional e reforça a necessidade de uma anistia ampla no Brasil. Ele afirmou que aguardará a comunicação formal do processo pelas vias legais entre Brasil e Estados Unidos antes de se manifestar judicialmente.

 

Em outra postagem, o deputado negou obstrução de justiça. “Absurdo me acusarem de obstrução de justiça. Nunca atuei para meu pai ser absolvido no STF, não há justiça na corte, sobre política. Sempre busquei anular as ameaças de Moraes contra congressistas. Só assim parlamentares teriam liberdade para votar a anistia e outros projetos”, escreveu.