LAURO DE FREITAS


Líder de facção de Goiás é preso em Lauro de Freitas com documentos falsos e laboratório de cocaína

Acusado de 55 anos, que fazia plásticas no rosto para não ser reconhecido, estava escondido em uma casa de luxo em Ipitanga e tinha três mandados de prisão em aberto

Foto: Divulgação/Ascom PCBA

Um homem, de 55 anos, foi preso nesta terça-feira (16), na cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, suspeito de liderar uma organização criminosa de Goiás com atuação no tráfico interestadual de drogas. O acusado , que possuía três mandados de prisão em aberto e utilizava documentos falsos, foi localizado em uma residência de alto padrão no bairro de Ipitanga. As investigações indicam que ele realizava procedimentos estéticos no rosto para dificultar sua identificação.

De acordo com a Polícia Civil, os agentes encontraram no imóvel um laboratório de produção e refino de cocaína. Também foram apreendidas duas prensas hidráulicas, duas pistolas semiautomáticas, porções da droga, material para mistura, insumos químicos, além de dois veículos de luxo.

A prisão ocorreu durante a Operação Forasteiro, deflagrada pela Polícia Civil de Goiás, com participação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Denarc) da Polícia Civil da Bahia e apoio das polícias civis do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Foram cumpridos na ação 40 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão em diversos estados, além de bloquear aproximadamente R$ 2,5 milhões em bens vinculados ao grupo.

Segundo o diretor do Denarc, delegado Ernandes Reis Santos Júnior, a Operação Forasteiro é fruto de meses de investigação e representa um duro golpe no tráfico de drogas, que utilizava rotas interestaduais para distribuição.

“Essa ação demonstra a força da integração entre as polícias civis de diferentes estados e reafirma a necessidade de descapitalizar o crime organizado, atingindo não apenas os integrantes, mas também sua estrutura financeira e logística. Ao desarticular os laboratórios, bloquearmos bens e retirarmos drogas e armas de circulação, enfraquecemos a capacidade de atuação dessas organizações criminosas, o que repercute na criminalidade como um todo.”, disse o delegado.