ECONOMIA


Chegada da Apex à Bahia agregará valor a diversas cadeias produtivas, diz presidente da Fieb

Carlos Passos fez a declaração em inauguração de escritório da agência, que quer descentralizar suporte às empresas locais em meio à sobretaxa de Trump

Foto: Eduardo Costa/MundoBA

O presidente da Fieb (Federação das Indústrias do Estado da Bahia), Carlos Henrique Passos, afirmou nesta segunda-feira (18) que exportadores locais poderão agora agregar valor às suas produções com a chegada do escritório da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) à Bahia.

Em busca de novos mercados para o Brasil diante da sobretaxa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a agência passa a descentralizar sua atuação e amplia o suporte às empresas em todo o território baiano —o maior estado exportador do Nordeste e o 9º do país.

“É uma oportunidade para as empresas baianas encontrarem mercados no exterior, mesmo aquelas que já exportam para outros mercados. Aquelas que não exportam começam a exportar. Nós vimos aqui hoje exemplos de pessoas que iniciaram a sua produção com o apoio da Apex, do Sebrae, da Fieb, iniciaram a sua produção já destinada ao mercado externo. Por quê? Porque há toda uma espécie de apresentação de produtos, de orientação ao exportador. Isso tudo facilita as empresas interessadas em conversar com o mercado externo”, disse Passos, durante o lançamento da filial baiana da Apex, que funcionará na sede da própria Fieb, no bairro do Stiep, em Salvador.

“Mas Apex também vai além disso. É uma empresa que busca atrair investimentos, e a Bahia tem várias cadeias produtivas que podem, com investimentos, criar uma melhor agregação de valor dessas cadeias, e tudo isso é muito positivo para o nosso estado, porque gera emprego e renda”, afirmou o presidente da Fieb.

Durante o encontro, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) formalizou a autorização para abertura do escritório da agência, além dos termos de cooperação técnica entre a Apex e a BahiaInveste, e entre a Fieb e a Bahiainveste.

Segundo a gestão estadual, a iniciativa se torna ainda mais estratégica para enfrentar a guerra comercial deflagrada por Trump.