POLÍTICA


Vereador nega participação em invasão e afirma sofrer perseguição

Hamilton Assis afirma que acusações são falsas e espera arquivamento do caso no Conselho de Ética

Maria Eduarda Moreira/MundoBA

 

O vereador Hamilton Assis (PSOL) negou, nesta terça-feira (12), ter incentivado a invasão do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador durante a votação do reajuste salarial dos servidores, no dia 22 de maio. A declaração foi dada em entrevista ao MundoBA, após um protesto em frente à Casa pedir a permanência do parlamentar no cargo.

Hamilton é alvo de uma representação que pode levar à cassação de seu mandato e que está sendo analisada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Ele é acusado de ter articulado a ocupação, mas afirma que não estava no local no momento do episódio.

Segundo o vereador, na data da invasão ele participava de uma defesa de mestrado na Universidade Federal da Bahia e só chegou à Câmara horas depois. “A representação não tem materialidade jurídica. É uma narrativa construída para justificar perseguição e cassação”, disse.

Hamilton afirmou esperar que o corregedor da Casa conduza o processo com imparcialidade e que a denúncia seja arquivada. Caso o parecer seja favorável à continuidade da investigação, o processo seguirá para a Comissão de Ética, que poderá indicar ou não a cassação.

O vereador reiterou que “não cometeu nenhuma ilegalidade nem ato que desabonasse a Câmara” e classificou as acusações como falsas.

Veja como foi o protesto: