BRASIL


Prefeito no Maranhão culpa tarifaço de Trump por atraso de salários dos professores municipais

Pagamento fazia parte de um acordo para quitar valores devidos a servidores que receberam promoções e tiveram reajuste salarial pendente

Foto: Divulgação/Assembleia Legislativa do Maranhão

O prefeito de Pedro do Rosário, no noroeste do Maranhão, Domingos Erinaldo Sousa Serra (PCdoB), adiou o pagamento de salários retroativos a professores da rede pública, alegando que a decisão foi motivada pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros.

Os valores a serem pagos aos docentes fazem parte de um acordo para quitar reajustes salariais e promoções concedidas a servidores. Em comunicado enviado no dia 19 de julho ao Sindicato dos Funcionários Públicos, o prefeito afirmou que o “tarifaço” — que elevou para 50% as taxas sobre diversos produtos — pode reduzir a arrecadação federal e, consequentemente, os repasses constitucionais a estados e municípios, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o Fundeb.

“Considerando a possibilidade de queda na arrecadação federal e de diminuição nos valores dos repasses, a municipalidade, por prudência, entendeu por adiar o pagamento do retroativo até que melhore o cenário internacional”, diz o documento.